DEVAGARZINHO

Espeta uma pecinha, outra, e ela vai tomando forma novamente.

O cavalete estácionário ainda não chegou, vou usando uns tocos e adiantando o serviço, sem motor ainda dá.
Acho que não vou cortar as laterais do paralamas traseiro, preciso ver como fica com o pneu, acho que se cortar vai dar pra ver o outro lado por cima do pneu, ficaria feio, como é customização de época, não vou trocar o paralamas ou a posição dele pois isso não éra feito
O saco é a mania de usar parafuso de inox, achar em polegada não está fácil, ainda tiro as inscriçoes da cabeça no esmeril e afino na escova de aço, frescura em fim, mas como não tenho pressa ...
Coloquei o pedal de embreagem original tipo gangorra, mas vou usar suicida, cromei por engano, achei que éra da pan e mandei ver, agora tive que mandar cromar o pedal do freio também, a outra opção seria pintar de preto por cima. Alavanca de câmbio vai ser origina, lateral esquerda do tanque.


OBS: sempre ouço a expressão "câmbio suicida", nunca ví um câmbio desses, o que conheço, e uso, é embreagem suicida, a embreagem original tipo gangorra funciona ao contrário de carro, você aperta a frente pra baixo e a moto anda, aperta a parte de trás e ela embreia, tendo inclusive uma mola que a deixa parada em uma posição ou outra, na suicida
elimina-se essa mola e muda a posição do varão da embreagem, de fixação embaixo para fixação encima, funcionando com embreagem de carro, tem que ficar embreando sem poder por o pé esquerdo no chão quando se para a moto engatada, senão você se mata, dai o sugestivo nome de suicida, existe o câmbio tipo jóckey, com a alavanca de embreagem ligada direto no trambulador do câmbio, mudando a marcha com mão deslocada atras da perna, posição em que o jóckey usa o chicote, o resto é folclore e falta de informação, já ouviu falar em telefone sem fio, minha 46 saiu na revista moto furia e apesar explicar tudo isso, lá está a informação "câmbio suicida", ou seja, se eu preciso explicar, provavelmente não vão entender.